Suspeito de financiar o 8/1 poderá se manter em silêncio na CPMI
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli atendeu parcialmente o pedido de Argino Bedin (foto) e autorizou empresário bolsonarista a se manter em silêncio e não responder perguntas incriminatórias durante depoimento à CPMI dos Atos Antidemocráticos. A oitiva acontece nesta terça-feira (3), às 9h.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli atendeu parcialmente o pedido de Argino Bedin (foto) e autorizou empresário bolsonarista a se manter em silêncio e não responder perguntas incriminatórias durante depoimento à CPMI dos Atos Antidemocráticos. A oitiva acontece nesta terça-feira (3), às 9h.
Em sua decisão, o ministro determinou também que Bedin não poderá ser submetido a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
“No caso concreto, não obstante o paciente figurar na lista de investigados como eventual financiador dos atos golpistas (doc. 4), o requerimento apresentado à Comissão Parlamentar de Inquérito o convoca para ser ouvido na condição de testemunha“, argumenta o ministro do STF em seu despacho.
O requerimento de convocação de Bedin foi apresentado pelo deputado Carlos Veras (PT-PE). O petista alega que Bedin, conhecido no Mato Grosso como “pai da soja“, é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Na quinta-feira (5) a CPMI deve ouvir o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal.
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