“Supremo imita Chacrinha ao adiar Censo para 2022”, diz ex-presidente do IBGE
Ex-presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro disse a O Antagonista que o Supremo, ao adiar o Censo para 2022, maculou definitivamente "o sistema de representação democrática"...
Ex-presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro disse a O Antagonista que o Supremo, ao adiar o Censo para 2022, maculou definitivamente “o sistema de representação democrática”.
“Ao chutar o Censo para 2022, tornou inútil o artigo 45, parágrafo 1º da Constituição e da Lei Complementar 78, que exigem atualização da contagem da população no ano anterior à eleição para definir o número proporcional de cadeiras na Câmara. Em bom português, o Supremo mandou às favas a representação democrática. Imitou o Chacrinha: ‘vim para confundir e não para explicar!'”
Segundo o economista, será um “grande prejuízo para estados cujas populações cresceram mais rápido e têm mais gente do que a projeção desatualizada do IBGE, com quase 20 anos”.
Releia a entrevista de Rabello ao Papo Antagonista sobre todas as consequências da ausência do Censo em 2021.
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