Suposto sobrinho de Marcola, do PCC, teria sido preso em operação no SC
Descubra como a Operação Primma Migratio atuou contra o PCC em SC, desarticulando líderes e impactando o crime organizado.
Em uma grande ação coordenada, a Polícia Federal, junto a outras forças de segurança, conseguiu um feito significativo na luta contra o crime organizado em território brasileiro. A operação denominada “Operação Primma Migratio” culminou, nesta quarta-feira, com a prisão de um indivíduo suspeito de alta relevância na estrutura do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Quem é o suspeito detido na Operação Primma Migratio?
O homem, capturado na cidade de Itajaí, é apontado como sobrinho de Marcos Willians Herbas Camacho, também conhecido como Marcola, considerado um dos líderes máximos do PCC. Segundo investigações, o detido exercia papel de comando dentro da organização criminosa, coordenando operações não apenas em Santa Catarina, mas expandindo a influência do grupo para o Ceará.
Como foi a atuação do suspeito dentro do PCC?
De acordo com as autoridades, o sobrinho de Marcola estava envolvido em diversas frentes criminosas, incluindo o tráfico de drogas, armas e a exploração de jogos de azar como o “jogo do bicho”. Além disso, sua atuação incluía também a lavagem de dinheiro proveniente destas atividades ilícitas, muitas vezes por meio de loterias esportivas operadas pela facção.
Qual o impacto da Operação Primma Migratio no crime organizado?
Com a prisão deste membro chave, espera-se um golpe substancial na estrutura logística do PCC, especialmente na maneira como a facção tem migrado suas operações para o Nordeste do Brasil. A operação desencadeada nos estados do Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e que teve a colaboração da Interpol, deixou claro o nível de complexidade e penetração territorial do grupo criminoso em solo nacional.
Resultados expressivos da colaboração interinstitucional
As ações coordenadas resultaram na expedição de 22 mandados de prisão preventiva e 36 mandados de busca e apreensão. Entre os detidos, encontram-se não apenas membros do alto escalão do PCC, mas também dois policiais militares envolvidos com o núcleo logístico da organização, ressaltando as complexas ramificações da facção. Além disso, foram confiscados 42 veículos utilizados pelos investigados e apreendidas joias e outros bens de valor, cortando significativas fontes de financiamento para as atividades criminosas.
Sob supervisão interinstitucional, essa ação representa um avanço significativo e estratégico na desmontagem das redes de crime organizado no Brasil, demonstrando a eficiência e a necessidade vital de operações integradas no combate à criminalidade que atravessa as fronteiras estaduais e nacionais.
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