Superfungo: Homem infectado morre em Minas Gerais
Um dos pacientes infectados pelo Candida auris, popularmente apelidado de "superfungo", faleceu na capital mineira.
Na última quarta-feira, 16, um dos pacientes infectados pelo Candida auris, popularmente apelidado de “superfungo”, faleceu na capital mineira.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o paciente estava internado em estado grave devido a um acidente motociclístico, não sendo o Candida auris a causa direta do óbito.
Contexto do surgimento do superfungo
Com o aumento recente de casos na capital mineira, as autoridades de saúde estão em alerta.
O secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em comunicado, reforçou que o superfungo afeta principalmente pessoas imunocomprometidas que estão hospitalizadas.
Ele enfatizou que o risco predominante está no ambiente hospitalar e não em uma possível disseminação ampla na população geral.
Casos confirmados do superfungo e medidas sanitárias
O Candida auris tem sido monitorado de perto, com quatro casos confirmados até agora, todos no Hospital João XXIII. Destes, dois pacientes já receberam alta, um permanece internado e outro faleceu.
Diversas pessoas foram testadas, com nove pacientes tendo resultado negativo e recebido alta, enquanto outros aguardam os resultados.
Medidas preventivas estão em vigor, incluindo o isolamento dos casos suspeitos e a realização de testes nos pacientes que tiveram contato com os infectados.
Desafios na detecção e controle do Candida Auris
A Prefeitura de Belo Horizonte emitiu um alerta sobre o Candida auris, ressaltando seu potencial de resistência a medicamentos antifúngicos e a facilidade com que pode se espalhar em ambientes hospitalares.
Um dos fatores complicadores é a alta proporção de casos assintomáticos, dificultando a detecção precoce.
Isso porque a infecção às vezes é descoberta acidentalmente durante procedimentos hospitalares rotineiros.
Prevenção e Tratamento
O Candida auris pode causar infecções invasivas, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido.
Sintomas possíveis incluem febre e calafrios, podendo evoluir para infecções na corrente sanguínea.
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a taxa de mortalidade da candidíase invasiva pode variar significativamente.
Em resposta, o Hospital João XXIII implementou medidas rigorosas de higiene e controle de contato, também reforçando práticas de limpeza para prevenir a disseminação do fungo.
O contínuo monitoramento e a implementação de protocolos sanitários adequados são essenciais para controlar a propagação do Candida auris e proteger tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde no Brasil.
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