A suavização de Bolsonaro
A avaliação de que Jair Bolsonaro precisaria ser mais palatável para um maior número de eleitores nasceu de dentro do seu staff, segundo o Estadão. Mas o cientista político Ibsen Costa Manso, da ICM Consultoria, resume o caso: "O Brasil tem uma pequena margem de eleitores que são de...
A avaliação de que Jair Bolsonaro precisaria ser mais palatável para um maior número de eleitores nasceu de dentro do seu staff, segundo o Estadão.
Mas o cientista político Ibsen Costa Manso, da ICM Consultoria, resume o caso:
“O Brasil tem uma pequena margem de eleitores que são de esquerda ou de direita. O voto não é ideológico. Não se ganha eleição apenas com esses nichos. Ele é um voto muito mais personalista do que ideológico. Bolsonaro deve ter entendido que precisa de um discurso para ampliar seu eleitorado de classe média, mas sem perder sua personalidade. Em um eventual segundo turno com Lula, ele vai precisar capitalizar o voto útil de forças mais moderadas.”
O jornal acrescenta:
“O movimento é delicado porque o presidenciável não pode perder a narrativa que construiu ao longo de sua carreira de quase 30 anos e oito mandatos (um de vereador e sete de deputado federal) e ainda precisa contar com o ‘barulho’ dos grupos mais radicais que atuam nas redes sociais.”
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