STF não julgará 2º caso de violência doméstica de Zé Trovão
Fux determinou a volta do processo à primeira instância pelo fato de o caso não ter relação com o mandato de Zé Trovão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux decidiu que a Corte não julgará um caso de violência doméstica envolvendo o deputado federal Zé Trovão (PL-SC; foto).
A informação é do Globo., publicada neste sábado, 2 de março. O caso está em segredo de Justiça.
Fux determinou a volta do processo à primeira instância pelo fato de o caso não ter relação com o mandato do deputado.
Assim, o caso tramitará no Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT).
Acusado pela ex-noiva, Ana Rosa Schuster, de agressão, Zé Trovão defendeu a decisão de Fux.
“O ministro fez aquilo que era comum de se fazer. Nossa defesa apresentou as provas da minha inocência, daquilo que estava sendo acusado no processo e [Fux] agiu pelo pela jurisprudência: de que não havia nenhuma motivação real para conceder prisão e devolveu para instância comum, onde o caso foi instaurado”, disse o deputado ao Globo.
Este não é o único caso de Maria da Penha que Zé Trovão enfrenta e que parou no STF.
Ele também é acusado de descumprir uma ordem judicial impedindo o contato com a ex-mulher, Jéssica Veiga. O relator deste caso é o ministro Dias Toffoli.
Defesa acredita na devolução do caso à primeira instância
A defesa do deputado espera que o STF devolva o caso à primeira instância após receber o despacho inicial de Toffoli. De acordo com o advogado de Zé Trovão, Fabio Joel Covolan Daüm, as declarações prestadas por Jéssica Veiga, que fazem parte do processo, comprovariam que seu cliente não descumpriu nenhum mandamento legal. A análise suprema do caso deverá começar ainda este mês, com o término do recesso.
Ministério Público de Santa Catarina encaminha caso ao STF
Ao tomar conhecimento do pedido de prisão, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-ES) solicitou que o caso fosse encaminhado ao STF, dada a prerrogativa de foro do acusado.
Zé Trovão, por sua vez, afirma estar sendo alvo de perseguições intensas nos últimos meses, mas acredita numa conclusão rápida e favorável do caso.
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