STF forma maioria para derrubar tese do “poder moderador” das Forças Armadas
Votaram o ministro relator do caso, Luiz Fux, e os ministros Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, André Mendonça e Gilmar Mendes
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria na noite desta segunda-feira, 1º de abril, para consolidar o entendimento de que a Constituição não prevê nenhum tipo de “poder moderador” às Forças Armadas.
O placar está em 6 a 0.
Votaram o ministro relator do caso, Luiz Fux, e os ministros Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, André Mendonça e Gilmar Mendes.
Faltam os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Kassio Nunes Marques no julgamento, previsto para ser encerrado na segunda-feira, 8 de abril.
“Não há intervenção militar constitucional”
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou na ação que julga os limites constitucionais das Forças Armadas. Em voto prferido nesta sexta-feira, 29, afirmou que a Constituição “não possibilita uma intervenção militar constitucional”.
“Qualquer instituição que pretenda tomar o poder, seja qual for a intenção declarada, fora da democracia representativa ou mediante seu gradual desfazimento interno, age contra o texto e o espírito da Constituição”, registrou Fux.
A análise da ação acontece em plenário virtual e tem previsão de se estender até o dia 8 de abril.
A ação partiu do PSOL que pede ao STF proibição para o uso do artigo 142 da constituição por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro como forma de pregar uma intervenção militar. O trecho fala em Forças Armadas como Poder Moderador com competência para arbitrar conflitos entre os Poderes
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