StandWithUs Brasil critica Lula por falsas equivalências entre Israel e Hamas
A StandWithUs Brasil, instituição educacional sobre Israel presidida pelo cientista político André Lajst, lamentou nesta terça-feira, 14, as...
A StandWithUs Brasil, instituição educacional sobre Israel presidida pelo cientista político André Lajst, lamentou nesta terça-feira, 14, as “falsas equivalências” feitas por Lula em suas acusações “bastante graves” contra o país.
“O presidente brasileiro segue equiparando Israel, um Estado democrático, a um grupo terrorista com intentos abertamente genocidas que massacrou cerca de 1.200 pessoas – dentre elas, três brasileiros – e sequestrou mais de 240 pessoas.
O Estado judeu tem buscado observar as regras do direito internacional humanitário. É justamente por isso, inclusive, que tem alertado com antecedência aos civis da Faixa de Gaza onde serão os bombardeios para que eles possam se deslocar. As operações militares têm se concentrado principalmente ao norte do território.
Desde 5 de novembro Israel tem aberto corredores para os civis evacuarem as zonas de conflito e feito pausas humanitárias. Há inúmeros relatos, porém, de que o Hamas tem impedido esses civis de se deslocarem e até mesmo confiscado parte da ajuda enviada.
Em toda guerra, mesmo com todas as leis internacionais sendo cumpridas, infelizmente, haverá baixas civis. Mas há uma grande diferença entre situações como essas e o ataque deliberado e cruel contra civis, como o Hamas fez em 7 de outubro”, diz a nota assinada por Lajst.
Segundo ele, “o que temos é um Estado defendendo-se de atos bárbaros perpetrados por um grupo terrorista”.
“Inclusive, pela própria definição de terrorismo do Conselho de Segurança da ONU, a qual o Brasil observa, as ações de Israel não podem ser consideradas como tal, diferentemente do Hamas. O presidente brasileiro até reconhece que o grupo cometeu atos terroristas no dia 07/10 em Israel, mas recusa-se a classificá-lo como terrorista.
Estamos felizes por saber que os brasileiros conseguiram sair em segurança e desejamos que essa guerra acabe logo a fim de que todos os civis – palestinos, israelenses e os estrangeiros que estão lá – sejam protegidos e possam viver em paz.
Para que isso aconteça, porém, é imprescindível que o Hamas liberte os cerca de 240 reféns que foram sequestrados nos ataques brutais do dia 07/10 e abra mão do seu objetivo de destruir Israel.
Todas as vidas perdidas nesse conflito são de igual valor, palestinas e israelenses, e é lastimável que tantos civis inocentes estejam morrendo. Justamente por causa disso, é necessário compreender corretamente as causas dessa tragédia e os verdadeiros responsáveis por ela.”
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