Soraya diz que “atos ilegítimos” estão “se consumando” no Senado
A senadora Soraya Thronicke (PSL-MT) ocupou a tribuna do Senado há pouco para, mais uma vez, denunciar as irregularidades na escolha da relatoria setorial de educação do orçamento de 2022. "Atos ilegítimos estão se consumando nesta Casa", disse...
A senadora Soraya Thronicke (PSL-MT) ocupou a tribuna do Senado há pouco para, mais uma vez, denunciar as irregularidades na escolha da relatoria setorial de educação do orçamento de 2022.
“Atos ilegítimos estão se consumando nesta Casa”, disse.
Como O Antagonista revelou, estava em disputa nos bastidores do Senado o controle da destinação de quase R$ 140 bilhões em ano de eleição — o valor equivale a quatro vezes o orçamento secreto. O relator da área de educação do orçamento do ano que vem será responsável pela análise de cerca de 680 emendas.
Pelas regras vigentes, o senador do PL Wellington Fagundes não poderia ocupar a função, uma vez que um correligionário, o deputado Zé Vitor (PL-MG), o antecedeu. A indicação de Fagundes também não poderia ter sido assinada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que se colocou como líder do bloco parlamentar com Podemos, PSDB e PSL, o que não é verídico. Lasier Martins (Podemos-RS), que é o líder do bloco em questão, já havia feito, ainda em julho, a indicação formal da senadora Soraya para a função.
Na última sexta-feira (10), como registramos, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, negou o pedido de liminar contra a decisão da presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (MDB-ES), de descumprir o regimento do Congresso e a norma que rege o colegiado para manter Fagundes no cargo.
Soraya (foto) disse hoje que “o ministro Barroso devolveu a esta Casa, ao presidente do Congresso, a obrigação de colocar ordem nesse feito”.
Ela afirmou a Pacheco:
“Venho fazer um apelo a vossa excelência que coloque ordem ao que não está condizendo com a legislação. A mais alta Casa legislativa deste país passa por cima da Constituição e do regimento interno e simplesmente aprova um relator que não tem a mínima legitimidade.”
Lasier também ocupou a tribuna para fazer o mesmo apelo, afirmando que a escolha de Fagundes “tem a marcação das irregularidades”.
Pacheco ignorou os apelos.
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