Sobrinho de Walter Faria confirma que Petrópolis servia como “banco” da Odebrecht
Em depoimento à Polícia Federal, o sobrinho de Walter Faria, Vanuê Faria, admitiu que a cervejaria Petrópolis gerou dinheiro em espécie, como se fosse um “banco”, para a Odebrecht. Segundo Vanuê, “como o Grupo Petrópolis não...
Em depoimento à Polícia Federal, o sobrinho de Walter Faria, Vanuê Faria, admitiu que a cervejaria Petrópolis gerou dinheiro em espécie, como se fosse um “banco”, para a Odebrecht, publica o Estadão.
Segundo Vanuê, “como o Grupo Petrópolis não precisava mais de tanto dinheiro no exterior, mas ao mesmo tempo a Odebrecht continuava precisando de valores em espécie no Brasil, houve uma reunião entre ele, Walter Faria e o então executivo da Odebrecht Benedicto Júnior, o BJ”.
Neste encontro, em 2008, “surgiu então a possibilidade de serem realizadas doações eleitorais em nome da Odebrecht, o que foi aceito”.
Segundo o sobrinho de Walter Faria, “eram realizadas operações conhecidas como dólar-cabo tanto para a Odebrecht como para outras pessoas”. Ele afirmou ainda que “sabia que seu tio Walter Faria fazia câmbio para outras pessoas, mas isso via uma casa de câmbio do Rio de Janeiro”.
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