Sindicato ameaça greve do Metrô em SP
Tribunal determinou que o Metrô deve manter 100% da operação nos horários de pico e 50% nos demais, em caso da greve na semana que vem
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo que o Metrô deve manter 100% da operação nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 50% nos demais horários, em caso de confirmação da greve prevista para quarta-feira, 22. A decisão foi tomada após pedido do Metrô e visa garantir o funcionamento mínimo necessário para atender a população.
Além disso, o TRT estabeleceu que o sindicato não pode impedir o acesso dos funcionários aos seus postos de trabalho nem prejudicar a circulação dos trens. Em caso de descumprimento, o sindicato será multado em R$ 100 mil.
Greve do Metrô
O indicativo de greve foi aprovado pelo sindicato e as reivindicações incluem a recontratação de oito colaboradores demitidos na última greve, a efetivação de 115 agentes de segurança aprovados no concurso de 2019 e um reajuste salarial maior do que os 2,77% propostos.
O desembargador Davi Furtado Meirelles, responsável pela decisão, ressaltou que o Metrô deve manter a operação regular do transporte. Em ocasiões anteriores, a empresa argumentou insegurança na prestação de serviços parciais e tentou transferir toda a responsabilidade para o sindicato e os trabalhadores.
Metrô pede R$ 7 milhões a sindicato por greve
No ano passado, o Metrô de São Paulo entrou com uma ação na Justiça exigindo o pagamento de R$ 7,1 milhões pelos prejuízos financeiros decorrentes de uma paralisação em outubro, além de uma indenização por danos morais relacionados à imagem da empresa.
O valor de R$ 7.129.589,31 foi calculado pela Gerência de Planejamento Financeiro da companhia.
Em relação à indenização por danos morais, o Metrô solicita que seja feito um cálculo pelo próprio tribunal. A justificativa é o suposto impacto negativo causado pela greve na imagem da empresa e na confiança da população em relação aos serviços oferecidos.
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