Silvio Luiz virou árbitro para descobrir máfia, não teve sucesso e seguiu por hobby; relembre
Silvio Luiz: narrador e árbitro, uma jornada no mundo do futebol
Silvio Luiz, um nome reconhecida no jornalismo esportivo brasileiro, também teve uma passagem menos conhecida como árbitro de futebol. Apesar de sua carreira de narrador ser a mais lembrada, foi nas quadras e campos que ele começou uma inesperada jornada. Conheça como ele conjugou essas duas paixões e quais histórias marcaram essa trajetória singular.
Como Silvio Luiz Começou na Arbitragem?
No ano de 1965, já atuando como jornalista esportivo, Silvio decidiu ingressar na Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol. Numa época em que o futebol fervilhava com emocionantes campeonatos, ele se viu formar ao lado de grandes nomes da arbitragem como Dulcídio Wanderley Boschilia e José de Assis Aragão.
Um Hobby de Fim de Semana
O interesse inicial de Silvio pela arbitragem foi impulsionado por uma tentativa de investigar esquemas no futebol. No entanto, o que começou como uma busca jornalística rapidamente se transformou em um hobby que preenchia seus fins de semana. A paixão pelo futebol, que era evidente em suas narrações, também se mostrava quando ele pisava no campo, mas com um apito nas mãos.
Qual foi o Jogo Marcante em que Silvio Luiz Atuou como Árbitro?
Dentre os diversos jogos em que atuou, Silvio teve a oportunidade de ser assistente em uma partida emblemática: a inauguração definitiva do estádio do Morumbi, em 1970. O jogo entre São Paulo e Porto ficou na memória não só pelo placar de 1 a 1, mas também pela importância do evento. Silvio estava lá, junto ao trio de arbitragem liderado por José Favilli Neto.
Do Apito ao Microfone: Por que Silvio Abandonou a Arbitragem?
Apesar de encontrar no apito um prazeroso passatempo, Silvio era crítico em relação à administração do futebol pelo órgão responsável. Sua insatisfação com a Federação Paulista de Futebol era tão grande que ele chegou a lançar uma candidatura de protesto para a presidência da FPF. Em duas ocasiões, 1982 e 1985, ele e o jornalista Flávio Prado chamaram atenção com chegadas teatrais — uma vez de carroça e outra de ambulância —, embora não tenham vencido as eleições.
Finalmente, após anos equilibrando as funções de jornalista e árbitro, Silvio decidiu se dedicar inteiramente ao jornalismo esportivo. A mudança não foi apenas uma escolha profissional, mas um descontentamento com a política interna da arbitragem, algo que ele levava tão a sério quanto suas transmissões.
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- 1965: Ingresso na Escola de Árbitros.
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- 1970: Atuação na inauguração do Morumbi.
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- 1982 e 1985: Candidatura de protesto à presidência da FPF.
Transformando a narração esportiva com seu estilo único, Silvio Luiz deixou um legado não só como narrador, mas como parte integrante da história do futebol. Sua jornada como árbitro, embora menos conhecida, demonstra sua dedicação e amor pelo esporte.
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