Silvinei pede uma segunda chance na OAB
Preso no Complexo da Papuda desde agosto de 2023, o ex-diretor-geral da PRF foi reprovado na primeira prova prático-profissional de Direito Penal da OAB
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que está preso no Complexo da Papuda, pediu autorização à Justiça para realizar a “repescagem” da segunda fase da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), registrou O Globo.
Em petição enviada à juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, ele pediu para fazer a prova presencialmente, em 19 de maio.
O ex-diretor-geral da PRF também solicitou o “necessário encaminhamento de ofício ao chefe da unidade prisional, haja vista que o recluso cautelarmente foi aprovado na primeira fase do 39º exame”.
Se for atendido, Vasques fará a prova em sala própria e isolada, acompanhado de fiscais e agentes penitenciários.
Reprovado
Preso no Centro de Detenção Provisória II, na Papuda, desde agosto de 2023, Silvinei Vasques foi reprovado na primeira prova prático-profissional de Direito Penal da OAB.
O exame foi realizado em fevereiro de 2024.
Livros para Silvinei
Em dezembro de 2023, a juíza Leila Cury autorizou a entrada de livros na Papuda para que o ex-diretor-geral da PRF pudesse estudar e realizar o exame da OAB.
Contudo, a juíza proibiu que Silvinei tivesse acesso a materiais pontiagudos, como canetas hidrográficas, e a marcadores adesivos de páginas.
“Verifico que os materiais serão utilizados para a finalidade educacional e, especificamente, na preparação do custodiado para a segunda fase do Exame da OAB. Contudo, dentre os materiais listados pela defesa estão canetas hidrográficas, marcadores adesivos de páginas e marcadores de texto que não são materiais comumente usados pelas pessoas presas, pois canetas e marcadores são objetos pontiagudos e adesivos podem ser usados para circulação de recados e a circulação de todos esses materiais no ambiente carcerário pode ocasionar subversão da ordem, da segurança e da disciplina”, escreveu Cury na decisão.
Investigado
Vasques é investigado por suspeita de interferência no processo eleitoral ao implementar blitzes para dificultar o deslocamento de eleitores no segundo turno das eleições presidenciais, de acordo com inquérito da Polícia Federal.
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