Silveira não quer ser o “pai” da conta de luz mais cara do mundo
Ministro de Minas e Energia disse que é preciso encontrar outras formas de financiamento para políticas públicas de incentivo a setores da economia
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira, 13, que “não será o pai” da conta de energia mais cara do mundo. A declaração foi feita durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
“Eu não vou ser o pai da conta de energia mais cara do mundo. Nós já somos uma das mais caras, eu não vou ser o pai da mais cara. Eu não vou sair com esse título”, disse.
Segundo o ministro, é preciso encontrar outras formas de financiamento para políticas públicas de incentivo a setores da economia, como os descontos para fontes de energia renovável. “Nós precisamos de achar outras fontes de financiamento para os interesses republicanos que nós temos de continuar estimulando matriz energética no país. Nós já fizemos a transição energética”, afirmou Silveira.
Subsídios
Atualmente, os subsídios são pagos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada em 2002 para custear políticas públicas do setor elétrico. Em 2013, foi a CDE quem passou a concentrar todos os subsídios.
Desde então, os encargos começaram a subir e, em 2015, a responsabilidade pelo pagamento da CDE é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e dos consumidores.
Dados da Aneel mostram que esses encargos mais que dobraram entre 2013 e 2024, saindo de R$ 14,1 bilhões para o valor previsto de R$ 37,2 bilhões neste ano.
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