Será a volta do Starbucks?
Empresa dona do Burger King informou que as negociações para a compra do Starbucks no Brasil estão avançadas
A Zamp, empresa responsável pelas marcas Burger King e Popeyes no Brasil, informou que as negociações para operar a Starbucks no país estão progredindo. Segundo comunicado divulgado, nesta quinta-feira, 11, a companhia está empenhada em explorar a marca e desenvolver as operações da famosa rede de cafeterias em território nacional.
Segundo reportagem da CNN Brasil, apesar dos avanços, a Zamp ressaltou que ainda não há um acordo finalizado. A empresa esclareceu que, até o momento, nenhum contrato foi celebrado com a Starbucks Corporation, com exceção do acordo de confidencialidade.
Com mais de 10 anos de experiência na gestão de marcas reconhecidas mundialmente, como o Burger King e o Popeyes, a Zamp é conhecida por sua expertise em operar redes de alimentos e bebidas.
Pedido de recuperação judicial
Em novembro passado, a empresa SouthRock, que era dona da rede de cafeterias no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial, na Justiça de São Paulo.
A SouthRock possuia uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão. A empresa ressaltou, no entanto, que essa medida não afetaria a operação das unidades Starbucks no Brasil.
Mesmo assim, a maioria das lojas do Starbucks foram fechadas no país, poucas seguem em operação.
No próprio pedido de recuperação judicial, a SouthRock mencionou o recebimento de um aviso de rescisão contratual por parte da Starbucks Corp.: “A notificação de rescisão foi recebida pelas requerentes com absoluta surpresa, uma vez que a relação e as tratativas mantidas entre as partes, até então, jamais haviam indicado que existiria a possibilidade de rescisão imediata dos Acordos de Licença Starbucks”.
CEO da SouthRock tem bens penhorados
O cenário empresarial brasileiro destaca um recente desenvolvimento judicial envolvendo Kenneth Pope, CEO da SouthRock, operadora de marcas como Starbucks e Subway no Brasil.
Uma dívida acumulada de R$ 71,5 milhões levou à autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo para a penhora de seus bens, numa tentativa de solucionar o débito com a Travessia Securitizadora de Créditos Financeiros.
A decisão, proferida pela juíza Mônica Soares Machado da 33ª Vara Cível de São Paulo, refutou os argumentos da defesa. Estes alegavam abuso no índice de correção da dívida proposto pela Travessia. Apesar disso, a juíza negou o pedido da financeira para quebra do sigilo bancário do empresário, argumentando a necessidade de uma justificativa mais sólida para tal medida.
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