Senadores prometem repetir gesto de mostrar voto na eleição do novo presidente
Na eleição que tornou Davi Alcolumbre presidente do Senado, no início de 2019, vários senadores quebraram o rito da votação secreta e anunciaram seus votos da tribuna do plenário. Eleito, o senador do Amapá disse no seu primeiro discurso como manda-chuva do Congresso que aquela havia sido a última eleição secreta da Casa...
Na eleição que tornou Davi Alcolumbre presidente do Senado, no início de 2019, vários senadores quebraram o rito da votação secreta e anunciaram seus votos da tribuna do plenário.
Eleito, o senador do Amapá disse no seu primeiro discurso como manda-chuva do Congresso que aquela havia sido a última eleição secreta da Casa.
“No que depender da minha condução, esta será a derradeira sessão do ‘segredismo’, do conforto enganoso do voto secreto. Não devemos temer a crítica das ruas: devemos ouvi-la com atenção e acolhê-la com humildade.”
O que aconteceu? Nada.
No próximo dia 1º de fevereiro, o Senado vai eleger seu novo presidente em votação secreta.
O senador Eduardo Girão (Podemos) antecipou a O Antagonista que vai, de novo, mostrar seu voto: “O eleitor precisa saber, às claras, como seu representante se posiciona diante de decisões importantes para a nação, como a eleição do próximo presidente do Senado.”
Jorge Kajuru (Cidadania) fará o mesmo: “Tudo o que é secreto é sujo”.
O tucano Izalci Lucas também prometeu mostrar seu voto e ainda disse esperar “que os outros também façam isso”.
Líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede) reforçou sua defesa de que “o voto tem que ser aberto” — pensa igual o líder do Podemos, Alvaro Dias. Otto Alencar, líder do PSD, a segunda maior bancada da Casa, sustentou que “todas as votações no Legislativo deveriam ser abertas”.
Dos senadores que deram retorno a este site, somente Humberto Costa, do PT, afirmou que a votação deve continuar sendo secreta.
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