As eleições para a presidência do Senado já tem data definida. A agenda oficial da Casa Alta, publicada nessa quinta-feira,02, confirma que o pleito será realizado em duas sessões agendadas para o dia 1º de fevereiro, um sábado.

A primeira reunião, que acontecerá às 10h, terá como foco a escolha do presidente que sucederá Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando do Senado. Já a segunda sessão vai tratar da eleição e posse do grupo escolhido para os cargos da Mesa Diretora, ou seja: 1º e 2º vice-presidentes, além dos quatro secretários e seus suplentes.

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) é o favorito na disputa. Ele já ocupou o cargo de presidente do Senado entre 2019 e 2020 e é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa de Leis.

Além de contar com o apoio de seu próprio partido, Alcolumbre tem o respaldo de sete bancadas. Nomes como Eduardo Girão (Novo-CE), Rogério Marinho (PL-RN) e Astronauta Macos Pontes (PL-SP) figuram como opositores ‘tímidos’ do amapaense.

“Alcolumbre já é presidente do Senado na Austrália”

Como mostramos, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) e candidato à presidência da Casa Alta, já se posiciona como um influente “player” no Congresso Nacional, mesmo antes das eleições. Ele desempenhou papel determinante no avanço do pacote de corte de gastos enviado pelo Governo, de acordo com líderes do Legislativo.

Com o aumento de seu prestígio nas vésperas da disputa pelo comando do Senado e do Congresso, o gabinete de Alcolumbre enfrenta uma denúncia de corrupção. O fato não altera seu favoritismo.

A Polícia Federal (PF) investiga o parlamentar e sua equipe no contexto da Operação Overclean, que apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e contratos com prefeituras. Ana Paula Magalhães de Albuquerque Lima, chefe de gabinete do senador, é uma das pessoas intimadas para depor no âmbito da operação, que investiga o desvio de valores milionários.