Senado gastou mais de R$ 30 mil para Seif ir a ato de Bolsonaro
O parlamentar estava em viagem oficial, mas pediu para antecipar sua passagem de volta ao Brasil, o que gerou um custo adicional aos cofres públicos
O Senado Federal precisou desembolsar 32 mil reais em passagem aérea para que o senador Jorge Seif (PL-SC) participasse do ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo neste domingo, 25. O parlamentar estava em viagem oficial, mas pediu para antecipar sua passagem de volta ao Brasil, o que gerou um custo adicional aos cofres públicos.
Seif foi enviado pelo Senado para acompanhar o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na viagem entre os dias 17 e 25 de fevereiro. De lá, ele deveria seguir para Lisboa, onde participaria do evento da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) entre os dias 27 de fevereiro e 1º de março.
Segundo o Portal da Transparência, a equipe do senador cancelou as passagens da viagem de Dubai para Lisboa — que já estavam compradas desde o dia 30 de janeiro — para que o senador retornasse para São Paulo neste domingo. A alteração custou R$ 32 mil, que foram pagos pelo Senado. O custo total da viagem ficou em mais de R$ 77 mil.
Em nota, Jorge Seif disse que a missão oficial em Lisboa foi convite do governador de seu estado e que a viagem foi “devidamente autorizada e custeada pelo presidente do Senado”, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Como membro da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pelo ineditismo da participação de Santa Catarina, em feira internacional, representarei o nosso estado e o Brasil, não só na feira, mas em diversas outras agendas bilaterais de interesse no fomento do setor turístico catarinense”, completa a nota.
Após o ato na Avenida Paulista, Seif seguiu viagem até Paris na França, onde fez escala para voar até Lisboa. Em nota, Rodrigo Pacheco afirmou que a viagem oficial do senador foi autorizada pela presidência do Senado.
“O Senado esclarece, ainda, que a solicitação e a utilização de bilhetes e diárias, além do seguro-viagem, são de estrita responsabilidade do senador participante das missões”, disse.
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