Senado envia ao Supremo lista de investigados e provas da CPI da Covid
A cúpula da CPI da Covid enviou ao Supremo Tribunal Federal a lista que mostra a ligação de investigados e os crimes que teriam sido cometidos por eles e que constam no relatório final...
A cúpula da CPI da Covid enviou ao Supremo Tribunal Federal a lista que mostra a ligação de investigados e os crimes que teriam sido cometidos por eles. As supostas irregularidades foram citadas no relatório final da comissão.
O movimento ocorre após o PGR, Augusto Aras, afirmar que os senadores da CPI da Covid ainda não entregaram as provas dos crimes que teriam sido praticados por autoridades durante a pandemia.
Em entrevista à CNN, Aras disse que recebeu apenas um HD com informações “desconexas e desorganizadas”.
Na lista figuram os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Braga Netto, (Defesa), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); o senador Flávio Bolsonaro (PL), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), cinco deputados (Eduardo Bolsonaro; Bia Kicis; Osmar Terra; Carla Zambelli Carlos Jordy) e o governador do Amazonas, Wilson Lima.
No documento, os senadores disseram que “os trabalhos da CPI alcançaram repercussão e reconhecimento internacional, despertaram imenso interesse da sociedade civil e inspiraram inquéritos parlamentares análogos em outras esferas de governo”.
Os parlamentares afirmaram ainda que a PGR ainda não se manifestou sobre os indiciamentos e que nas demais instâncias do Ministério Público, as providências têm sido adotadas.
“Para evitar, porém, novas delongas em questão tão premente e de crucial importância da para a saúde pública e para a administração da justiça no caso concreto, relacionamos na seção seguinte os principais documentos que embasaram os indiciamentos feitos pela CPI da Pandemia das pessoas que possuem foro por prerrogativa de função junto ao STF. Também são destacadas folhas do Relatório Final da Pandemia com informações relevantes para a melhor compreensão dos fatos em apuração”, disseram.
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