A Semana em 5 Pontos: Brumadinho na lama, Bolsonaro na mesa de cirurgia e a volta do Congresso
Confira os principais destaques da semana, em cinco pontos: 1) Hoje é o quarto dia de buscas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho na última sexta-feira...
Confira os principais destaques da semana, em cinco pontos:
1) Hoje é o quarto dia de buscas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho na última sexta-feira.
Por enquanto, estão confirmadas 58 mortes. E são mais de 300 desaparecidos. Pontos da cidade seguem ilhados.
O bloqueio judicial nas contas da Vale, até aqui, é de 11 bilhões de reais.
2) Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia na manhã de hoje para retirar a bolsa de colostomia que ele usa desde o atentado em Juiz de Fora, durante a campanha presidencial.
Bolsonaro deve ficar 10 dias internado no Abert Einstein, de onde vai despachar.
3) Na sexta-feira, começará a nova legislatura no Congresso. Na Câmara, o favorito na disputa pela presidência é Rodrigo Maia (DEM), que tem o apoio de 14 partidos.
Também estão na briga como pré-candidatos Fábio Ramalho (MDB), Marcel van Hattem (Novo), Arthur Lira (PP), Ricardo Barros (PP), Alceu Moreira (MDB), JHC (PSB) e Marcelo Freixo (PSOL).
Ganha quem tiver os votos da maioria dos deputados, ou seja, 257. Caso esse número não seja atingido, os dois mais votados se enfrentarão no segundo turno, no mesmo dia.
4) Também na sexta, os senadores vão decidir quem comandará a Casa.
A eleição está incerta. Na terça-feira, o MDB — que tem a maior bancada do Senado — se reunirá para decidir quem será seu candidato: a disputa interna é entre Renan Calheiros e Simone Tebet.
Também se lançaram Davi Alcolumbre (DEM), Major Olímpio (PSL), Alvaro Dias (Podemos), Tasso Jereissati (PSDB), Esperidião Amim (PP), Angelo Coronel (PSD) e até Fernando Collor (Pros).
5) Parlamentares e mercado continuam à espera de detalhes da proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro.
A equipe econômica está otimista e prevê aprovação — na Câmara e no Senado — em até seis meses. Líderes partidários, porém, dizem que a tramitação não será tão simples, principalmente se os militares ficarem de fora da proposta.
Bom dia e boa semana.
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