Sem propina, não tem Copa
Obras da Copa do Mundo de 2014 foram suspensas em razão do atraso no pagamento de uma superpropina de R$ 53 milhões para conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso. Foi o que disse o...
Obras da Copa do Mundo de 2014 foram suspensas em razão do atraso no pagamento de uma superpropina de R$ 53 milhões para conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso.
Foi o que disse o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em delação premiada, de acordo com o Estadão.
Segundo Silval, a relação entre o governo e o TCE era de “muitas pressões e extorsões” em troca de apoio aos programas do Palácio Paiaguás – sede do Executivo estadual –, especialmente as obras da Copa, como a do MT Integrado.
“O colaborador se recorda que, no segundo semestre de 2012, foi procurado pelo então presidente do TCE-MT, o conselheiro Noveli, com a notícia de que ele e os conselheiros Sérgio Ricardo, Valter Albano, Antonio Joaquim e Valdir Teis queriam receber valores para garantir o bom andamento das citadas obras”, diz o anexo entregue à PGR.
Silval contou que Sérgio Ricardo paralisou as obras do MT Integrado alguns dias após o ex-governador reclamar com ele sobre a pressão do TCE pelo pagamento de propinas.
Resultado: Silval procurou Noveli e reassumiu o compromisso de pagar tudinho.
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