“Sem o TSE, Lula nem assumiria”, diz Joice após fala de Gleisi Hoffmann
Presidente nacional do PT foi criticada depois de atacar a existência da Justiça Eleitoral no Brasil...
A ex-deputada Joice Hasselmann criticou, nesta sexta-feira (22), as falas da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT), contra a Justiça Eleitoral. Para Hasselmann, sem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não teria assumido a Presidência”.
“Gleisi tem exatamente a mesma visão retrógrada e a pauta dos bolsonaristas. Gleisi é o bolsopetismo —assim como bolsonaristas, ela quer a EXTINÇÃO da Justiça Eleitoral, justamente aquela que organiza e garante a realização das eleições democráticas no Brasil. Sem o TSE, sem o trabalho do presidente do TSE (Alexandre de Moraes), Lula nem teria conseguido assumir“, disse Joice em publicação no X (ex-Twitter).
Na última quarta-feira (20), durante sessão da Comissão Especial da Câmara que discute a chamada PEC da anistia aos partidos políticos, a deputada petista criticou a existência da Justiça Eleitoral do Brasil. Ela disse ainda que as multas dos tribunais eleitorais são “inexequíveis e trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal”.
“Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos. Isto inviabiliza os partidos. Não pode haver uma Justiça Eleitoral. Isto já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha. Talvez precisemos olhar aí para mudar. Uma multa precisa ser pedagógica. A multa tem que trazer sanção política”, disse a petista.
As falas da deputada foram rebatidas pelo presidente da Corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. Por meio de nota publicada no site do TSE, Moraes chamou as declarações de Gleisi de “errôneas” e “falsas”. Segundo ele, a petista teve o objetivo de “tentar impedir ou diminuir” o controle dos gastos de recursos públicos.
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