Sem mencionar veto de Bolsonaro, Faria diz que crianças “ficaram 1 ano e meio sem estudar”
O ministro Fábio Faria admitiu nesta segunda (2) a senadores o prejuízo da falta de internet para a educação de crianças - sem mencionar que o chefe dele vetou o auxílio-internet para os estudantes mais pobres...
O ministro Fábio Faria admitiu nesta segunda (2) a senadores o prejuízo da falta de internet para a educação de crianças – sem mencionar que o chefe dele vetou o auxílio-internet para os estudantes mais pobres.
“O nosso maior temor, que eu concordo com todos que falaram aqui, que (sic) é em relação à perda da educação que nós tivemos dos alunos, principalmente os que estudam em escolas públicas”, disse Faria, à Comissão Covid-19 do Senado.
“Nossos filhos, muita gente que têm condições de ter computador em casa, com internet de boa qualidade, estudando em escola privada, eles perderam sim, mas eles conseguiram ter um – fazer duas, três vezes por semana – ter algum tipo de acesso de estudo que eles não perderam totalmente. Essas pessoas que ficaram sem internet, imagina aquelas pessoas que estão nos rincões do Brasil, desconectadas. Essas perderam tudo (…) As crianças ficaram praticamente um ano e meio sem estudar absolutamente nada”.
Em março deste ano, o chefe de Fábio Faria vetou um projeto de lei que previa ajuda financeira de R$ 3,5 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios garantirem acesso à internet para alunos e professores de escolas públicas.
O Congresso derrubou o veto, mas a AGU recorreu no mês passado.
O ‘auxílio internet’ proposto por deputados, se implementado, vai custar R$ 3,5 bilhões – menos do que o fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões.
Os ministros Weintraub e Ribeiro também não fizeram nada pela retomada das aulas presencias com segurança. Há duas semanas, Ribeiro foi em cadeia nacional de TV ‘conclamar’ pela volta às aulas, sem prazos, metas ou parcerias com as secretarias estaduais e municipais de Educação.
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