Sem medidas restritivas, Saúde de SP precisaria de 10 mil leitos novos em abril, diz diretor do Instituto Butantan
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, apresentou um estudo que mostra que o sistema de saúde do município de São Paulo deveria colapsar no início de abril se as medidas restritivas não fossem tomadas pelo governo local...
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, apresentou um estudo que mostra que o sistema de saúde do município de São Paulo deveria sofrer colapso no início de abril se as medidas restritivas não fossem tomadas pelo governo local.
No pico da epidemia, que ocorreria em 8 de abril, seria necessário criar 14 mil leitos hospitalares e 6,5 mil de UTI para atender a demanda.
No entanto, com o isolamento social, o pico da Covid-19 deverá acontecer no fim de abril.
“Com as medidas, a projeção já entrou dentro do que é disponível. Vamos ter durante abril e maio a capacidade de atendimento, se essas medidas continuarem. Não vamos sobrecarregar o sistema de saúde, no caso do município de São Paulo.”
Dimas acrescentou:
“Antes das medidas, uma pessoa infectada transmitia [a Covid-19] para seis outras pessoas. Após as medidas, isso caiu de um para dois. Uma redução importante, que mostra que as medidas estão sendo efetivas.”
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