“Sem as ‘prisões alongadas’, a Odebrecht ainda seria a maior empreiteira do país”
Na sua coluna, Elio Gaspari deu um tiro preciso na decisão de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e e Dias Toffoli de soltar João Cláudio Genu.Leia um trecho:"Genu veio a ser o primeiro de uma série de presos de Curitiba que serão colocados em liberdade. Eike Batista foi o segundo. É improvável, porém possível, que soltem o comissário José Dirceu. Genu foi solto a partir do entendimento de que Moro e seus similares transformam prisões temporárias em cumprimento antecipado de penas...
Na sua coluna, Elio Gaspari deu um tiro preciso na decisão de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e e Dias Toffoli de soltar João Cláudio Genu.
Leia um trecho:
“Genu veio a ser o primeiro de uma série de presos de Curitiba que serão colocados em liberdade. Eike Batista foi o segundo. É improvável, porém possível, que soltem o comissário José Dirceu. Genu foi solto a partir do entendimento de que Moro e seus similares transformam prisões temporárias em cumprimento antecipado de penas.
Essas ‘prisões alongadas’, durante as quais delinquentes como Marcelo Odebrecht acabaram colaborando com a Viúva, são parte de um quadro complexo, sem resposta fácil. Há coação? Há, mas é aquela que a lei permite. Tudo bem, mas a trinca mandou soltar Genu porque acha que é isso que manda a lei.
Numa pequena amostra, sem as ‘prisões alongadas’ e sem as colaborações, a Odebrecht ainda seria a maior empreiteira do país, Youssef continuaria operando no mercado cambial e Paulo Roberto Costa seria um próspero consultor na área de petróleo.
A Lava Jato tomou um tiro. Até uma criança terá percebido que o Ministério Público identificou malfeitorias no Legislativo e na máquina do Executivo e pegou a mão invisível do mercado avançando na bolsa da Viúva. Faltou o Judiciário.”
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