Seguranças de miliciano são presos no RJ
Uma operação coordenada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio resultou na prisão em flagrante de dois indivíduos responsáveis pela segurança do vice-chefe da maior milícia atuante na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 27...
Uma operação coordenada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio resultou na prisão em flagrante de dois indivíduos responsáveis pela segurança do vice-chefe da maior milícia atuante na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 27.
Os suspeitos foram detidos em uma residência localizada na comunidade de Antares, em Santa Cruz, onde também foram apreendidos uma pistola e um rádio comunicador. Além disso, os agentes estiveram em outro local utilizado pelo vice-chefe da milícia, na mesma região, onde encontraram 101 munições de calibre 5.56, seis carregadores de pistola, quatro carregadores de fuzil calibre 5.56, além de R$ 22 mil em espécie, nove cordões dourados, duas pulseiras douradas, um relógio de luxo, um par de algemas, dois celulares, dois cadernos de contabilidade e uma bandoleira de fuzil.
Essas prisões são resultado das análises dos materiais apreendidos e das diligências realizadas durante a Operação Dinastia, deflagrada em agosto do ano passado pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público do Rio. Na época, foram expedidos 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos envolvidos com a maior milícia do Rio de Janeiro, que são acusados de crimes como organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, extorsão e corrupção.
Os presos foram encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para os procedimentos legais e, em seguida, serão levados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
A operação contou com a participação de policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Drogas e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF, além dos policiais militares da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMERJ.
Vale lembrar que operações contra milícias no Rio de Janeiro se intensificaram após a morte do miliciano Matheus Rezende, miliciano conhecido como Faustão, que resultou no incêndio de cerca de 35 ônibus em sete bairros, prejudicando o transporte de mais de um milhão de usuários. Além disso, 12 escolas interromperam suas aulas devido à situação.
Faustão era sobrinho de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, líder da principal milícia da Zona Oeste do Rio. O comando dessa organização foi herdado por Zinho após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko.
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