Secretaria do MJ cobra esclarecimentos da Voepass
A queda do avião da companhia, na última sexta-feira, 9, deixou 62 vítimas fatais em Vinhedo (SP)
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, deu prazo de 48 horas para a Voepass detalhar o atendimento aos familiares das vítimas do acidente aéreo da empresa. A queda do avião da companhia na última sexta-feira, 9, deixou 62 vítimas fatais em Vinhedo (SP).
O prazo começa a contar a partir do momento em que a companhia aérea receber a notificação. Segundo o documento, após a queda do avião, vieram à tona “diversas reclamações envolvendo a companhia, desde bagagens danificadas e cancelamentos de voos sem reembolso, até problemas graves como as condições terríveis em que se encontram suas aeronaves”.
Além dos questionamentos, a Senacon também manda a Voepass ampliar os canais de atendimento já disponibilizados às famílias das vítimas fatais da queda do avião.
“Independentemente das respostas dos questionamentos acima, antecedendo qualquer medida cautelar, esta Secretaria determina a ampliação do canal de atendimento aos familiares das vítimas, em que assegure atendimento humano com eficiência para obter informações e orientações de encaminhamentos”, diz o documento.
Investigação do caso Voepass
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), informou nesta segunda-feira, 12, que foi concluída a fase inicial da investigação envolvendo o acidente com o avião da Voespass, em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas na sexta-feira última.
Nesta primeira fase, os técnicos recolheram materiais essenciais para entender a dinâmica do acidente, como a caixa preta, por exemplo. Com esse equipamento, os técnicos do Cenipa terão acesso a diálogos da tripulação com a torre de controle, entre outros.
A partir de agora, segundo o Cenipa, a “investigação do acidente aeronáutico segue sendo realizada, com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes”.
Segundo o órgão, o relatório preliminar deve ser divulgado dentro de 30 dias – ou seja, até a segunda quinzena de setembro. “A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, acrescentou o órgão.
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