Secretária diz que recebeu pedido de Cid para buscar compradores do Rolex
Ex-assessora da Presidência durante a gestão de Jair Bolsonaro, Maria Farani afirmou que o tenente-coronel Mauro Cid pediu a ela uma pesquisa...
Ex-assessora da Presidência durante a gestão de Jair Bolsonaro, Maria Farani afirmou que o tenente-coronel Mauro Cid pediu a ela uma pesquisa na internet sobre possíveis compradores para o relógio Rolex obtido em viagem oficial.
Farani aparece como interlocutora de Cid na conversa por e-mail em posse da CPMI do 8 de janeiro sobre a venda do relógio de luxo.
A servidora atuava como secretária no gabinete da Presidência. Ele disse ao jornal O Globo que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pediu ajuda na intermediação porque ela fala inglês.
“Por eu falar inglês, ele pediu que eu mandasse esses e-mails e, quando recebi as respostas, encaminhei para ele”, afirmou.
“Eu apenas intermediei, mas eu não sei com quem ele tratou. Eu repassei para ele os e-mails e foi só essa minha participação, eu não sei qual foi o desfecho disso. Não passou mais por mim.”
Não é possível afirmar até o momento de onde veio o relógio, mas havia um Rolex entre os pacotes de joias sauditas que entraram no Brasil ilegalmente em 2019.
Nos emails obtidos pela CPMI, Cid descreve o objeto como “um presente recebido durante uma viagem oficial” e pede US$ 60 mil, equivalente a R$ 300 mil na cotação atual.
Correção: uma versão anterior desta nota confundiu o nome de María Farani com o de uma embaixadora. A informação foi corrigida.
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