Seca no Amazonas: 23 cidades estão em estado de emergência
De acordo com o último boletim divulgado pelo Comitê de Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, já são 23 municípios em situação de emergência no estado do Amazonas por conta da seca intensa que atinge a região...
De acordo com o último boletim divulgado pelo Comitê de Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, já são 23 municípios em situação de emergência no estado do Amazonas por conta da seca intensa que atinge a região.
Outros 35 municípios estão em situação de alerta, enquanto dois estão em estado de atenção e apenas dois apresentam condições normais.
Além dos decretos municipais, o governador Wilson Lima decretou situação de emergência em 55 municípios amazonenses afetados pela estiagem.
Para minimizar os impactos da seca na população estudantil, a Secretaria de Educação retomou o programa Merenda em Casa, que foi criado durante a pandemia da Covid. O objetivo é fornecer alimentação aos alunos afetados pela seca, que já somam cerca de 2,2 mil estudantes da rede estadual de ensino que vivem em áreas rurais e não têm acesso às escolas.
Segundo a secretaria, mais de 120 comunidades rurais foram afetadas nas cidades de Alvarães, Amaturá, Benjamin Constant, Careiro da Várzea, Envira, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Novo Aripuanã, Parintins, Tefé e Tonantins.
A expectativa da Secretaria de Educação é concluir a distribuição dos kits alimentares do programa Merenda em Casa nas próximas duas semanas. Nesta terça-feira (03), serão realizadas entregas em Careiro da Várzea e Novo Aripuanã; na quarta-feira (04), em Amaturá e Tefé; já na quinta-feira (05), será a vez de Benjamin Constant, Manaquiri e Tonantins receberem os kits; por fim, na sexta-feira (06), Alvarães, Envira e Parintins serão contemplados. Ontem, as entregas foram feitas em Itacoatiara e Manacapuru.
Por conta da seca, a Usina de Santo Antônio, em Porto Velho (RO), foi desligada no domingo (1º). Sem previsão para a retomada das operações, essa é a primeira vez que a hidrelétrica é desativada devido aos baixos níveis de vazão do rio Madeira.
Em comunicado, a Santo Antônio Energia afirmou que a medida, adotada em alinhamento com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ibama, atende aos “limites operativos definidos na fase de projeto junto aos fabricantes, que estipulam parâmetros mínimos para operação segura das unidades geradoras”.
“Atualmente, como o rio Madeira apresenta recorde de baixa vazão, o desligamento visa preservar a integridade das unidades geradoras da hidrelétrica, por isso a operação foi temporariamente interrompida”, acrescentou.
Com informações da Agência Brasil
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)