Seca no AM: após 131 dias, nível do Rio Negro se estabiliza
Após 131 dias de vazante, o Rio Negro, localizado no Amazonas, finalmente parou de descer e manteve-se estável em 12,70 metros entre quinta-feira, 26, e sexta-feira, 27. Essa marca representa a menor medição dos últimos 120 anos. Durante esse período, a maior queda registrada foi de 36 centímetros, ocorrida em 19 de setembro...
Após 131 dias de vazante, o Rio Negro, localizado no Amazonas, finalmente parou de descer e manteve-se estável em 12,70 metros entre quinta-feira, 26, e sexta-feira, 27. Essa marca representa a menor medição dos últimos 120 anos. Durante esse período, a maior queda registrada foi de 36 centímetros, ocorrida em 19 de setembro.
A interrupção dessa sequência de quedas pode indicar o fim da vazante histórica do Rio Negro em 2023. Segundo medições realizadas pelo Porto de Manaus, nos últimos dias as quedas já vinham apresentando uma diminuição gradual. Como é comum todos os anos, entre o final de outubro e o início de novembro, espera-se agora alguns dias com estabilidade no nível do rio, seguidos pela retomada gradual de sua subida.
A capital Manaus enfrenta a pior seca dos últimos 121 anos. Nesta quinta-feira, 26, a cota do Rio Negro atingiu o nível mais baixo já registrado desde 1902, com apenas 12,70 metros. Em contrapartida, o recorde histórico ocorreu em junho deste ano, quando o rio alcançou a marca de 30,02 metros.
A seca histórica que atingiu o Amazonas resultou na declaração de estado de emergência em 60 municípios e deixou comunidades ribeirinhas isoladas. Isso ocorre porque os rios são as principais vias de transporte para o interior do estado, e com os níveis baixos, os barcos maiores não conseguem navegar adequadamente.
De acordo com a Defesa Civil, cerca de 158 mil famílias foram impactadas pela seca neste ano. O governador Wilson Lima (União Brasil) já havia decretado, em setembro, situação de emergência em 55 dos 62 municípios do estado devido à estiagem.
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