“Se ele não fizer besteira, a reeleição estará garantida”
Uma liderança do governo, com livre trânsito no Palácio do Planalto, disse a O Antagonista, pedindo reserva, que Jair Bolsonaro não diminuiu suas declarações públicas em razão da recente prisão de Fabrício Queiroz, amigo da família e investigado no esquema da suposta rachadinha de Flávio, quando ele era deputado estadual no Rio...
Uma liderança do governo, com livre trânsito no Palácio do Planalto, disse a O Antagonista, pedindo reserva, que Jair Bolsonaro não diminuiu suas declarações públicas em razão da recente prisão de Fabrício Queiroz, amigo da família e investigado no esquema da suposta rachadinha de Flávio, quando ele era deputado estadual no Rio.
“Não foi isso. Foi mais uma questão do momento político mesmo. A economia vai se recuperar depois da pandemia e muita gente disse ao presidente que, se ele não fizer besteira, a reeleição estará garantida em 2022. Foi isso, ele foi convencido a se calar.”
No fim de junho, como registramos, um líder partidário da Câmara ironizou o recuo do presidente: “O silêncio de Bolsonaro vale ouro”.
Outra explicação para o silêncio do presidente é a aproximação com o Centrão. Ontem, como registramos, Hamilton Mourão disse que o presidente “entendeu que tinha que ter uma base mais consistente” no Congresso e acrescentou que “se não houver coalizão, o presidente não governa”.
Em recente entrevista ao site Metrópoles, Michel Temer contou que aconselhou Bolsonaro a parar com o teatro em frente ao Palácio da Alvorada toda manhã, o que acabou se confirmando.
Obviamente, o fator Queiroz também entra bastante nesse cálculo todo.
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