“Se alguém passou ao presidente a ideia de controle do MPF, então vendeu uma ilusão”
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) convoca "os membros do Ministério Público Federal a se manterem mobilizados em torno do princípio democrático, de maneira que haja uma recusa coletiva em assumir qualquer cargo ou função decorrente de escolha de PGR porventura realizada fora da lista tríplice...
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) convoca “os membros do Ministério Público Federal a se manterem mobilizados em torno do princípio democrático, de maneira que haja uma recusa coletiva em assumir qualquer cargo ou função decorrente de escolha de PGR porventura realizada fora da lista tríplice”.
O presidente da República não é obrigado a escolher entre os nomes que compõem a lista tríplice votada pelos procuradores, mas uma guerra se anuncia.
Ex-presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti disse a O Antagonista:
“O MPF é um corpo de magistrados, regido pela independência funcional. O PGR e os colegiados lideram e coordenam. Mas não mandam. Não há hierarquia. Se alguém passou ao presidente a ideia de que controlaria o MPF, seus colegiados ou estruturas, então vendeu uma ilusão. Há serenidade e dever com o país, com a sociedade e com a lei — como sempre houve –, mas não submissão hierárquica a quem quer que seja.”
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