“Se a gente não adiar, o Supremo vai adiar”
Na reunião na casa de Rodrigo Maia, no último sábado, para discutir o adiamento das eleições municipais, os líderes se convenceram de que era preciso dar um jeito de acalmar os prefeitos e jogar o pleito para novembro...
Na reunião na casa de Rodrigo Maia, no último sábado, para discutir o adiamento das eleições municipais, os líderes se convenceram de que era preciso dar um jeito de acalmar os prefeitos e jogar o pleito para novembro.
“Se a gente não adiar, o Supremo vai adiar”, disse um líder. “E ainda vão dizer: ‘O Congresso teve a chance de decidir e não decidiu, então, nós vamos decidir em nome da vida e da saúde’. A gente vai ficar mal”, acrescentou.
Como noticiamos há pouco, ministros do STF sinalizaram, de fato, ao Congresso que a decisão sobre o adiamento das eleições precisaria ser logo.
Foi a partir daí que começou a ser costurado o acordão para que o Congresso estenda até o fim do ano a recomposição dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM).
Era preciso criar algo para justificar o “cavalo de pau” na opinião da maioria dos líderes do Centrão.
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