Saúde tem mais de 20 militares, ‘capitã cloroquina’ e médico olavista
Reportagem da BBC Brasil mostra que, nove meses após a saída de Nelson Teich e a chegada de Eduardo Pazuello ao Ministério da Saúde, a pasta tem pouco mais de 20 militares em posições-chave, com cargos de direção em secretarias, subsecretarias e departamentos...
Reportagem da BBC Brasil mostra que, nove meses após a saída de Nelson Teich e a chegada de Eduardo Pazuello ao Ministério da Saúde, a pasta tem pouco mais de 20 militares em posições-chave, com cargos de direção em secretarias, subsecretarias e departamentos.
A conta inclui o próprio Pazuello, general da ativa, e seu secretário-executivo (número dois do ministério), o coronel da reserva Élcio Franco. Na pasta, o Departamento de Logística em Saúde é o que tem o maior número de oficiais: pelo menos quatro.
“Em paralelo à militarização, as nomeações de profissionais da saúde civis feitas por Pazuello incluem médicos que defendem o uso de métodos de tratamento contra a Covid-19 não recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como cloroquina e ivermectina”, diz a reportagem da BBC.
É o caso da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, a pediatra Mayra Pinheiro, apelidada de “capitã cloroquina” por pressionar secretarias de saúde a distribuir o medicamento sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Já o médico Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência e Tecnologia, é ex-aluno e admirador de Olavo de Carvalho.
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