Saúde não denunciou todas as suspeitas que recebeu sobre vacinas
Já ciente de que a AstraZeneca não usa intermediários na venda de vacinas contra a Covid, o Ministério da Saúde soube de, pelo menos, duas ofertas suspeitas de imunizantes da empresa. Mas fez apenas uma comunicação do fato à Polícia Federal, segundo documentos obtidos pela CPI da Covid...
Já ciente de que a AstraZeneca não usa intermediários na venda de vacinas contra a Covid, o Ministério da Saúde soube de, pelo menos, duas ofertas suspeitas de imunizantes da empresa. Mas fez apenas uma comunicação do fato à Polícia Federal, segundo documentos obtidos pela CPI da Covid.
“À época, um empresário do Espírito Santo se apresentou falsamente como intermediário da venda de vacinas da AstraZeneca no Brasil. O então secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, comunicou a polícia, que abriu um inquérito e fez buscas e apreensões”, diz o UOL.
Em fevereiro, o Ministério da Saúde passou a ser procurado por outra empresa que se apresentava como intermediária de imunizantes. Era justamente a Davati Medical Supply, representada pelo policial militar e vendedor autônomo Luiz Paulo Dominghetti.
Desta vez, porém, não houve qualquer comunicação à PF, que só abriu investigação relacionada a Dominghetti e à Davati recentemente, depois que o caso se tornou público, em junho.
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