O Ministério da Saúde tem promovido uma reestruturação em setores responsáveis pela apuração de fraudes e corrupção na pasta. As modificações, atingem comissionados, mas também servidores de carreira. Até o momento, ao menos sete servidores da Controladoria-Geral da União foram afastados e a maioria dos cargos ocupada por terceirizados ou permanece sem designação de substitutos.  

Paralelamente, a diretoria de integridade, que congregava ouvidoria, corregedoria e setor de controle interno, foi desmembrada e transformada em uma assessoria.

Na ouvidoria, responsável pelo recebimento de denúncias, a então ouvidora-geral do Sistema Único de Saúde, Soemes Castilho da Silva, foi a primeira afastada. A portaria teve publicação expedida no dia 26 de janeiro.

O ato, no entanto, carecia de parecer da Controladoria-Geral da União (CGU), como relatado por O Antagonista. Isso levou o Ministério a torná-lo nulo, republicando somente após comunicação junto ao órgão.

Até o momento não foi designado um novo titular para o posto e a ouvidoria tem funcionado com metade do efetivo e, principalmente, com terceirizados.

Uma sequência de exonerações ocorreu igualmente na Auditoria do SUS. Somente esta semana ao menos cinco servidores foram afastados. Para a coordenação foi designado Alexandre Alves Rodrigues.