Saúde ignorou CPI quando contratou empresa que atrasou vacinas infantis
O Ministério da Saúde ignorou uma recomendação da CPI da Covid quando fechou contratos com a Intermodal Brasil Logística para fazer o transporte das vacinas da Pfizer para crianças. A empresa tem apresentado problemas na entrega do imunizante...
O Ministério da Saúde ignorou uma recomendação da CPI da Covid quando fechou contratos com a Intermodal Brasil Logística para fazer o transporte das vacinas da Pfizer para crianças, diz o Metrópoles.
A empresa tem apresentado problemas na entrega do imunizante para o público. Ao menos 11 estados tiveram atrasos. O TCU abriu um processo para investigar a contratação.
O acordo com a IBL foram firmados em dezembro, no valor de R$ 62,2 milhões, com dispensa de licitação.
Em outubro, no entanto, a CPI do Senado pediu, em seu relatório final, que o Ministério da Saúde realizasse um novo processo de licitação, o que não foi feito.
A sugestão foi dada para que o órgão pudesse “contratar uma solução técnica capaz de realmente atender às necessidades do ministério relacionadas ao transporte e armazenagem de medicamentos”.
O transporte era feito pela VTCLog, denunciada pela CPI devido a suspeitas de corrupção. Ainda hoje a companhia realiza a operação. Os contratos com a IBL são específicos para as vacinas da Pfizer, que exigem uma temperatura de armazenamento menor.
Os contratos feitos com a IBL têm duração de 12 meses e podem ser prorrogados por mais 60 meses.
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