Saúde discute com Pfizer ‘condições de compra’ da vacina
Executivos da Pfizer vão esta tarde ao Ministério da Saúde para conversar com técnicos sobre as condições de compra da vacina contra a Covid-19...
Executivos da Pfizer vão esta tarde ao Ministério da Saúde para conversar com técnicos sobre as condições de compra da vacina contra a Covid-19.
A informação foi confirmada a O Antagonista pela própria Saúde. Segundo a pasta, uma série de reuniões com outros desenvolvedores de vacina está programada para esta semana.
“O objetivo é conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório. A aquisição dos imunizantes deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem a total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for realizado.”
Segundo fontes do Ministério da Saúde, o principal problema para a compra da vacina da Pfizer é logístico. O imunizante precisa ficar armazenado a temperaturas de -70º C, e uma alternativa é guardar a vacina em embalagens com gelo seco para manter a refrigeração.
Os resultados preliminares da Pfizer indicam que a vacina uma taxa de imunização de 90%. O governo brasileiro ainda não tem acordo para a aquisição do imunizante.
O Ministério da Saúde tem reuniões marcadas nesta semana com representante da Johnson & Johnson; do Instituto Gamaleya, que fabrica a vacina russa Sputnik V; e a Bharat Biotech, da Covaxin.
“A Pasta deve apresentar, em breve, o plano de imunização da população brasileira contra a Covid-19. A previsão é que a primeira remessa de vacinas já esteja disponível no primeiro semestre de 2021 e contemple inicialmente o grupo de risco da doença, que serão definidos pelos aspectos epidemiológicos, de eficácia e de segurança da vacina a ser utilizada.”
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