Saraiva diz que foi isolado na gestão de Valeixo na PF
O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, afirmou hoje em depoimento, obtido por O Antagonista, que "sentiu-se isolado pela administração do Dr. [Maurício] Valeixo"...
O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, afirmou hoje em depoimento, obtido por O Antagonista, que “sentiu-se isolado pela administração do Dr. [Maurício] Valeixo”.
Preferido de Jair Bolsonaro no ano passado para substituir Ricardo Saadi na chefia da PF no Rio, Saraiva acabou preterido pelo ex-diretor-geral Maurício Valeixo, que escolheu para o cargo Carlos Henrique Oliveira de Sousa.
No depoimento de hoje, Saraiva relatou que, além do isolamento promovido por Valeixo, “passou a ser atacado em diversas frentes, não tendo sido defendido ou apoiado em qualquer gesto de solidariedade pela administração da PF.”
Saraiva citou como exemplo uma acusação do senador Telmário Mota, divulgada no site do Senado, de que ele teria praticado abusos durante fiscalização de cargas de madeira.
“‘Estranhamente’, na visão do depoente, as acusações de abuso que lhe foram dirigidas pelo referido parlamentar encontraram guarida na administração da PF sob o comando do dr. Valeixo”, diz o depoimento.
Saraiva disse no depoimento que não tem amizade com Bolsonaro nem com seus familiares. Relatou que conversou com o presidente uma única vez, no final de 2018, quando foi sondado para assumir o Ministério do Meio Ambiente.
Como mostramos mais cedo, ainda no meio do ano passado, quando Ricardo Saadi teve a saída antecipada da chefia da PF no Rio, Alexandre Ramagem, chegou a sondar Saraiva para assumir o posto.
Saraiva diz ter sido convidado por Ramagem a assumir PF no Rio ainda na gestão Valeixo
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