São Paulo regula a venda de cães e gatos
Lei em São Paulo regulamenta a venda e criação de cães e gatos, garantindo mais proteção e bem-estar aos animais.
Uma nova era para a comercialização e criação de cães e gatos se inicia em São Paulo com a sanção de uma lei substancial pelo governador Tarcísio de Freitas. Esta regulamentação busca não só organizar, mas também humanizar a venda e criação desses animais no estado.
Publicada no Diário Oficial, esta legislação traz importantes mudanças, como a proibição de exposição dos animais em locais públicos e a exigência de que os filhotes só possam ser comercializados após quatro meses de idade, já castrados e vacinados. Essas medidas configuram um avanço significativo para o bem-estar animal em território paulista.
Por que esta lei é um marco para o bem-estar dos animais?
O projeto, de autoria do Executivo estadual, foi deliberado após traversear debates e aprovações na Assembleia Legislativa de São Paulo. Sua aprovação representa uma vitória para os defensores dos direitos dos animais, que há anos lutam por condições mais dignas para a criação e comercialização de pets no estado.
Detalhes da Nova Lei
Além de estipular a idade mínima para a venda de filhotes, a nova lei possui várias outras disposições pensadas para garantir a saúde e a qualidade de vida dos animais. Entre as determinações, está o cuidado especial com as matrizes, que só poderão ter no máximo duas gestações por ano e deverão ser castradas a partir do 5º ano de vida.
Principais pontos da legislação:
- Filhotes só podem ser vendidos após quatro meses de vida, castrados e vacinados.
- Proibição de exposição de cães e gatos em eventos de rua e espaços públicos.
- Matrizes podem ter no máximo duas gestações anuais e devem ser castradas no 5° ano de vida.
- Implementação do Mês da Saúde Animal no calendário estadual, a ser celebrado em maO vetimento de um trecho da lei que exigia contratação de médicos veterinários registrados.
O que foi vetado na proposta original?
O governo do Estado aplicou vetos em partes do texto original que tratavam sobre a contratação de veterinários, alegando inconstitucionalidade. Tais exigências, segundo o governo, interferiam na alçada da União e na liberdade econômica dos criadores.
Repercussão nas propostas anteriores:
A sanção desta nova legislação ocorre após o governo vetar uma proposta anterior que impedia pet shops de criar e revender animais, mantendo apenas a possibilidade de doação. Segundo defendido na época, essa medida priorizava a integridade e a liberdade econômica, entretanto, limitava ações voltadas à proteção animal.
Com o avanço desta medida, São Paulo assume um papel de liderança na questão do bem-estar animal, estabelecendo um precedente importante para outros estados brasileiros considerarem legislações semelhantes.
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