Salles perde apoio no governo, mas ganha entre filhos de Bolsonaro
A nota de Ricardo Salles na última sexta (28), sobre a paralisação de operações contra desmatamento e queimadas na Amazônia, repercutiu mal no governo...
A nota de Ricardo Salles na última sexta (28), sobre a paralisação de operações contra desmatamento e queimadas na Amazônia, repercutiu mal no governo.
Logo após o ministro do Meio Ambiente soltar a nota, Hamilton Mourão conversou com Salles e confirmou com a equipe econômica que não haveria o remanejamento de R$ 60 milhões da pasta.
Dois ministérios foram citados na nota como os culpados pelo bloqueio dos recursos: a Casa Civil e a Secretaria de Governo. Apesar do silêncio público, Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto discutiram a manifestação de Salles, em reunião.
A avaliação de auxiliares de Bolsonaro é que Salles perdeu apoio no governo após o anúncio, considerado “precipitado” por Mourão.
Por outro lado, Salles recebeu afagos de Eduardo e Carlos Bolsonaro no Twitter logo após a divulgação da dura nota. Os filhos do presidente destacaram o “bom trabalho” que o ministro tem feito à frente do Meio Ambiente.
Como mostramos, a verba que seria remanejada serviria para abastecer obras de Rogério Marinho e Tarcísio Freitas. A equipe de Paulo Guedes procura uma forma de conseguir R$ 6,5 bilhões para investimentos ainda este ano — valor que será dividido entre os ministros e parlamentares.
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