Ronnie Lessa põe em risco segurança de funcionários e presos em Tremembé
A transferência de Ronnie Lessa para uma prisão em São Paulo gerou polêmica e preocupação com medo de uma possível sentença de morte do PCC
A recente realocação do ex-policial militar Ronnie Lessa, diretamente associado aos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, para a Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, comumente conhecida como P1 de Tremembé, gerou grande polêmica e preocupação. A mudança aconteceu na última quinta-feira (20), e a situação na nova instalação prisional já é motivo de inquietação para o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp).
O Sifuspesp tem expressado sua apreensão não apenas pela segurança de Lessa, mas também pela integridade dos servidores do sistema prisional. Uma denúncia recente acentua que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria emitido uma sentença de morte contra Lessa, intensificando assim o risco dentro das muralhas da Penitenciária.
Por Que a Segurança de Ronnie Lessa e de Funcionários Está em Risco?
Seguindo a informação divulgada pelo sindicato, a ameaça é aguda devido à suposta rivalidade de Lessa com o PCC, tendo estas origens nas suas anteriores ligações com milícias. Esta intricada teia de conexões coloca Lessa em uma posição vulnerável e, por extensão, amplifica o risco para a segurança geral da unidade prisional.
Qual a Capacidade Atual de Segurança na P1 de Tremembé?
De acordo com a defesa apresentada pelo Sifuspesp, a unidade prisional atual não possui efetivo suficiente de policiais penais. Além disso, a estrutura física do local onde Lessa está acomodado não oferece condições adequadas para garantir sua total segurança. A situação precária de ambos os fatores complica ainda mais o cenário.
Existem Alternativas Mais Seguras Para a Reclusão de Lessa?
O sindicato propõe que se considere a realocação de Ronnie Lessa para uma instalação que possua uma segurança reforçada, como o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em Presidente Bernardes. Esta sugestão, no entanto, dependeria de aprovações judiciais e uma revisão completa da situação atual por parte das autoridades competentes.
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) ressaltou que qualquer alteração no regime prisional de Lessa só pode ser determinada judicialmente, o que sublinha a complexidade do processo. A decisão de manter Lessa em Tremembé partiu de um estabelecimento previsto pelo Supremo Tribunal Federal, especificamente pelo ministro Alexandre de Moraes.
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