Ronaldinho nega à CPI das Pirâmides que seja sócio da 18K Ronaldinho
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho negou, em depoimento prestado nesta quinta-feira (31) à CPI das Pirâmides Financeiras, que seja sócio da empresa 18K Ronaldinho, investigada por...
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho negou, em depoimento prestado nesta quinta-feira (31) à CPI das Pirâmides Financeiras, que seja sócio da empresa 18K Ronaldinho, investigada por suspeita de promover esquema com criptomoedas. O depoimento é prestado após o Bruxo deixar os deputados esperando por duas ocasiões.
“Diferente do que está sendo divulgado por esta CPI, não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participações LTDA”, disse Ronaldinho, que leu uma declaração no início da reunião e foi lacônico ou ficou em silêncio quando questionado pelos parlamentares.
O ex-jogador também negou que tenha relações com a empresa LBLV, também investigada por suspeita de pirâmide financeira com criptomoedas, e que apenas protagonizou uma campanha de marketing para a companhia, cujo contrato foi intermediado por outra empresa.
"Diferente do que está sendo divulgado por esta CPI, não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participações LTDA”, diz o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho à CPI das Pirâmides Financeiras. pic.twitter.com/9wIaB0nr1H
— O Antagonista (@o_antagonista) August 31, 2023
Ronaldinho explicou que, em 2016, firmou um contrato com a empresa 18K Watches Corporation, para o licenciamento de uma linha de relógios com sua imagem. O Flamengo também criou uma linha de relógios nos mesmos moldes, destacou o ex-jogador. Segundo ele, as imagens feitas para promover seus relógios foram usadas indevidamente para abrir a empresa de criptomoedas.
“Fui, em verdade, vítima dos senhores Rafael e Marcelo, ora investigados pelo MP e pela polícia. Utilizaram sua imagem, captada para a venda dos relógios, indevidamente”, disse Ronaldinho. Ele se refere a Rafael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino, sócios da 18k Ronaldinho. “Inclusive já fui ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na condição de testemunha”, acrescentou o ex-jogador.
Ronaldinho disse que, em julho de 2019, foi firmado contrato com a empresa brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, de Marcelo Lara, para o uso de sua imagem para outros produtos, além do relógio, mas esse contrato foi rescindido em outubro de 2019. “Portanto, esse contrato nem sequer chegou a ser executado”, disse.
O ex-johador também negou que pretendia deixar o país para não participar da CPI, como foi especulado na comissão após ele faltar a dois depoimentos. O jogador disse que não tinha sido devidamente alertado sobre a convocação. O presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), chegou a anunciar que pediria sua condução coercitiva.
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