Ronald “encontrou a oportunidade para a execução” de Marielle, diz PGR
Acusado de ser o encarregado de obter informações sobre a rotina de Marielle, ele foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta quinta-feira, 9
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, em denúncia encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que Ronald Paulo Alves Pereira, o Major Ronald, ajudou a definir a data e o local dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, registrou o G1.
Acusado de ser o encarregado de obter informações sobre a rotina de Marielle e apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, ele foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta quinta-feira, 9, embora já estivesse cumprindo pena em um presídio federal em Mato Grosso do Sul.
Segundo a PGR, foi Ronald quem soube que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, em 14 de março de 2018, e “encontrou a oportunidade para a execução do homicídio”.
Diante da informação, ele telefonou para Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, um dos intermediários entre Ronnie Lessa e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que a repassou para o ex-policial militar, assassino confesso de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Para evitar a conotação política do crime, ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa instruiu os executores a realizarem o assassinato em um local longe do trajeto de chegada ou saída de Marielle da Câmara de Vereadores.
PGR denuncia mandantes do assassinato de Marielle
A Procuradoria-Geral da República ofereceu denúncia contra os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Acusados de serem os mandantes do crime, eles estão presos desde 24 de março.
Além deles, outras duas pessoas foram denunciadas pela PGR por envolvimento no crime. São eles: Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A PGR defende que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa sejam processados e condenados pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
No documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, eles foram denunciados como mandantes dos homicídios. Os irmãos Brazão também foram denunciados por integrar uma organização criminosa.
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