Rodrigo Maia nega racha no Centrão
Rodrigo Maia disse que a saída do seu partido, o DEM, do bloco parlamentar comandado por Arthur Lira não significa racha no Centrão ou tentativa do partido de se desvencilhar do governo de Jair Bolsonaro...
Rodrigo Maia disse que a saída do seu partido, o DEM, do bloco parlamentar comandado por Arthur Lira não significa racha no Centrão ou tentativa do partido de se desvencilhar do governo de Jair Bolsonaro, que agora é aliado do Centrão.
“Nada disso. Apenas saiu [o DEM] de um bloco montado para escolha da [composição da] Comissão Mista de Orçamento. É sempre assim. Todo ano. Uma coisa não tem relação com a outra”, afirmou o presidente da Câmara a O Antagonista.
O MDB também decidiu pular fora do barco de Lira.
Embora pareça algo protocolar, as decisões do DEM e do MDB já fazem parte, sim, das movimentações nos bastidores para a sucessão de Maia, em fevereiro do ano que vem.
Deputados ouvidos pelo site disseram que o bloco do Centrão, formado, de fato, no início do ano para a composição da Comissão Mista de Orçamento (CMO), “dava uma falsa impressão de apoio” a Arthur Lira.
Além de Lira, são colocados como possíveis candidatos à sucessão de Maia os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Elmar Nascimento (DEM), Baleia Rossi (MDB), Marcos Pereira (Republicanos) e Marcelo Ramos (PL). O deputado Capitão Augusto (PL), líder da bancada da bala, lançou na semana passada sua pré-candidatura, buscando apoio de bolsonaristas.
O líder do DEM, Efraim Filho, como mostramos, disse que a decisão tem a intenção de “dar mais autonomia” à sua bancada, de 28 deputados.
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