“Rodrigo Maia jamais seguiria com a votação”
Nos bastidores da Câmara, aliados de Rodrigo Maia (foto) estão fazendo chacota de Arthur Lira pela derrota, na noite de ontem, da PEC da Vingança. Como noticiamos, antes de a PEC não ter o apoio necessário e Lira encerrar a sessão, os deputados rejeitaram dois requerimentos do partido Novo que tentavam adiar novamente a votação...
Nos bastidores da Câmara, aliados de Rodrigo Maia (foto) estão fazendo chacota de Arthur Lira pela derrota, na noite de ontem, da PEC da Vingança.
Como noticiamos, antes de a PEC não ter o apoio necessário e Lira encerrar a sessão, os deputados rejeitaram dois requerimentos do partido Novo que tentavam adiar novamente a votação.
Essas votações de requerimentos do chamado “kit obstrução” costumam servir de termômetro para as lideranças políticas. Ontem, as duas tentativas de adiar a votação foram derrubadas com mais de 308 votos, o mínimo necessário para aprovar uma PEC (leia aqui e aqui): um requerimento caiu com 316 votos contrários e o outro caiu com 344 votos contrários. Lira achou, então, que a vitória estava garantida e avançou com a votação.
“Com esses placares, Rodrigo Maia jamais seguiria com a votação. Porque, na hora de votar o mérito, pelo menos 10% correm”, escreveu um deputado aliado do ex-presidente da Câmara em um grupo de WhatsApp, ainda durante a sessão. “Vão perder”, emendou.
A PEC acabou recebendo 297 votos favoráveis — 11 a menos que o necessário — e não passou. Ou seja, deputados que votaram para não adiar a votação também votaram contra a proposta, deixando Lira atordoado e irritado.
“Eu avisei. Aulas com o ‘Pai Maia’ me ensinaram muito”, escreveu, após a proclamação do resultado, o mesmo deputado que acertou o desfecho da sessão.
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