RJ: debate tem troca de farpas entre esquerda e discussão sobre segurança pública
O debate entre candidatos ao governo do Rio de Janeiro realizado nesse domingo (7) pela Band foi marcado por trocas de farpas a esquerda e por discussões sobre segurança pública...
O debate entre candidatos ao governo do Rio de Janeiro realizado nesse domingo (7) pela Band foi marcado por trocas de farpas entre a esquerda e por discussões sobre segurança pública.
Marcelo Freixo (PSB) criticou a atuação de Rodrigo Neves (PDT) à frente da prefeitura de Niterói. “Na sua gestão, Niteroi foi considerada a cidade mais engarrafada. Alguém que não conseguiu, com o dinheiro que tinha, resolver o engarrafamento da própria rua, vai ter muita dificuldade para resolver o trânsito da Baixada”, afirmou.
Em seguida, Neves disse que o candidato do PSB tinha atitude “professoral, no pior sentido, arrogante”. Em outro momento, Neves criticou posturas de Freixo no passado, citando uma suposta proximidade do deputado com manifestantes que promoviam atos de vandalismo.
“É condenável apoiar ações de vandalismo como instrumento da ação política. Esse é um capítulo da história do candidato Freixo que ele prefere não falar. Nos últimos meses, houve uma guinada orientada por seu marqueteiro para disputar a eleição.”
Paulo Ganime (Novo) também criticou Freixo, ao afirmar que ele sempre “atuou favorecendo a criminalidade”. “O pacote anticrime do Sergio Moro (União Brasil) foi despedaçado pelo Freixo na Câmara e virou um pacote a favor do crime. A polícia não gosta do senhor porque o senhor sempre a tratou como inimiga da sociedade”, acrescentou.
Seguindo o discurso dos outros candidatos o governador Cláudio Castro (PL) afirmou: “Freixo não gosta da Baixada. Talvez na hora de defender bandido”. O deputado respondeu: “Segurança pública a gente tem que medir pelas vidas que a gente preserva, não pela mortes que a gente provoca.”
Freixo apostou na nacionalização do debate, mencionando o apoio que recebeu de Lula (PT) e associando Castro a Jair Bolsonaro (PL). Castro evitou citar o presidente e tentou enaltecer ações de seu governo. Ainda no debate, o governador do Rio foi cobrado pelas denúncias de funcionários “secretos” na Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio). Ele afirmou que “não existe fantasma algum” e que “os contratados têm CPF e foram ao banco sacar seus salários”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)