Rivalidade familiar de 20 anos pode ter motivado envenenamento
O trágico caso do bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul, que deixou três pessoas mortas e uma hospitalizada em estado grave, trouxe à tona uma rivalidade familiar de longa data. Deise Moura dos Anjos, apontada como principal suspeita, é investigada por possível conexão com um conflito de duas décadas com sua sogra,...
O trágico caso do bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul, que deixou três pessoas mortas e uma hospitalizada em estado grave, trouxe à tona uma rivalidade familiar de longa data. Deise Moura dos Anjos, apontada como principal suspeita, é investigada por possível conexão com um conflito de duas décadas com sua sogra, Zeli dos Anjos, responsável pela confecção do bolo.
De acordo com informações preliminares da Polícia Civil, a relação entre Deise e Zeli era marcada por constantes desentendimentos. O clima de tensão teria se agravado ao longo dos anos, com episódios que envolveram disputas familiares. Investigadores acreditam que essa animosidade pode ter sido o estopim para o crime.
A substância tóxica identificada no bolo, arsênio, foi misturada à farinha de forma premeditada. Testes revelaram níveis alarmantes: a farinha continha até 2.700 vezes mais arsênio do que o permitido, enquanto as vítimas apresentaram índices de contaminação até 350 vezes superiores ao limite considerado seguro.
A morte do ex-marido de Zeli em setembro, atribuída inicialmente a intoxicação alimentar, também está sendo investigada. Autoridades aguardam os resultados da exumação do corpo para verificar se há semelhanças com o caso do bolo envenenado.
Zeli dos Anjos, a única sobrevivente, segue internada em estado grave. Deise Moura, por sua vez, permanece presa enquanto a polícia busca esclarecer o objetivo do crime e identificar se havia um alvo específico.
Suspeita de envenenamento pesquisou sobre arsênio antes do crime
Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar o bolo que matou três pessoas em Torres, permanece presa enquanto a polícia aprofunda as investigações. A suspeita teria pesquisado sobre arsênio na internet, reforçando as evidências de premeditação.
Embora sua defesa alegue falta de acesso ao processo, o delegado Marcus Vinícius Veloso afirmou que o crime foi doloso. Laudos periciais, ainda aguardados, devem esclarecer como Deise obteve o veneno e quem seria o alvo principal. O caso segue repercutindo enquanto detalhes do planejamento vêm à tona.
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