Rio alcança apenas 18% das crianças na vacinação contra dengue
O Rio de Janeiro realizou o primeiro multirão de vacinação contra dengue, mas os números não foram empolgantes.
Menos de 20% das crianças de 10 e 11 anos foram vacinadas contra a dengue na cidade do Rio de Janeiro, alerta a Secretaria Municipal de Saúde. Em relação ao total de 140 mil doses recebidas em 22 de fevereiro, apenas 25.317 foram aplicadas na primeira semana de vacinação.
Nesta etapa, a campanha de vacinação se destina a crianças e adolescentes de 10 a 11 anos. A Secretaria de Saúde convoca os responsáveis a levarem seus filhos aos postos de saúde para protegê-los contra a doença, a qual já registra mais de 1 milhão de casos e causou 200 mortes no país.
Locais de vacinação
A vacina está disponível gratuitamente em todas as 238 unidades de atenção primária na cidade. Ademais, o público pode se dirigir ao Super Centro Carioca de Vacinação de Botafogo, aberto todos os dias, das 8h às 22h. E também ao Super Centro Carioca de Vacinação no ParkShoppingCampoGrande, cujo horário segue o de funcionamento do centro comercial.
Objetivo da campanha
O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar todas as 354 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos residentes na cidade, segundo um cronograma a ser divulgado. A vacinação começou há uma semana, mas devido à baixa procura, a imunização para crianças de 11 anos, planejada para começar no dia 28, foi antecipada.
Imunização de adultos
A capital fluminense também está imunizando adultos de forma inédita na região de Guaratiba, uma área com um histórico de alta incidência de dengue. Foram selecionados 20 mil usuários cadastrados na rede de atenção primária da região, entre 18 e 40 anos, para participarem de uma pesquisa que poderá auxiliar na inclusão da vacina contra a dengue no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Epidemia de dengue
O Rio de Janeiro é uma das cidades brasileiras que enfrentam uma epidemia de dengue no início de 2023. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram mais de 46 mil casos registrados na cidade, mais que o dobro do ano anterior e dez vezes mais que em 2022. Duas mortes já foram confirmadas este ano, sendo o sorotipo 1 da dengue responsável por mais de 70% dos casos e o sorotipo 2, por quase 30%.
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