Reverendo Amilton: “Fomos usados de maneira ardilosa para fins espúrios”
O reverendo Amilton Gomes de Paula disse à CPI da Covid nesta terça (3) que sua organização foi usada "de maneira ardilosa". "Diante de tal assertiva das informações trazidas pelo secretário [Elcio Franco] da inexistência...
O reverendo Amilton Gomes de Paula disse à CPI da Covid nesta terça (3) que sua organização foi usada “de maneira ardilosa”.
“Diante de tal assertiva das informações trazidas pelo secretário [Elcio Franco] da inexistência de documentação pertinente por parte da empresa Davati, a Senar [Senah] pensou seriamente em encerrar a sua participação nesse episódio de apresentação de vacinas para o Ministério da Saúde”, disse o reverendo.
“Entretanto, diante de novas informações trazidas pelos representantes da Davati, aliado à diminuição de preços, acreditamos que de fato existiam as vacinas para pronta entrega”.
Pouco antes, Amilton disse aos senadores que o cabo da PM mineira Luiz Paulo Dominguetti ofereceu “supostas vacinas”.
“No dia 24 de março”, prosseguiu Amilton, “enviamos novamente um e-mail ao Ministério da Saúde apresentando uma nova proposta de aquisição de vacinas. Desta feita, da AstraZeneca e da Janssen, com o valor de US$ 11, sendo que não obtivemos resposta até a presente data.
Hoje, com a série de eventos divulgados, entendemos que fomos usados de maneira ardilosa para fins espúrios e que desconhecemos. Vimos um trabalho de mais de 22 anos de uma ONG, entidade séria, voltada para ações humanitárias, educacionais, jogado na lama, trazendo prejuízo na sua credibilidade e atingindo seus integrantes nas relações profissionais e familiares”.
O próprio reverendo admitiu à CPI que foram ‘bravata’ citações a Bolsonaro e à primeira-dama nas mensagens de Dominguetti.
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